PAUTA
– 25/08/2012
Educação para sexualidade, equidade e gênero. ( Parte 2)
· Pensar gênero como construção social
feita a partir das diferenças sexuais.
· Discutir a questão de identidade: É uma
construção, um efeito, um processo de produção. É contraditória, fragmentada,
inacabada.
· A educação para a sexualidade -
como pensamos a respeito?
a)
Leitura
do conteúdo do título: Gênero: considerações sobre o conceito.
Realizar uma síntese comparando a leitura com o conteúdo do vídeo
1.
b) Leitura do conteúdo do título: Título: Distinção entre sexo e gênero.
Realizar uma síntese.
c)
Leitura
do conteúdo do título: Título:
Gênero e sexualidade: é possível iniciar o debate na escola?
Fazer uma síntese comparando os
assuntos tratados no texto com os vídeos do programa Globo
Educação: Diversidade sexual
na escola.
Diversidade sexual na escola ( Parte 2)
Diversidade sexual na escola ( Parte 3)
Após assistir ao vídeo, fazer uma síntese das reflexões levantadas.
4. Refletir e responder às seguintes questões:
b) Será que estamos preparados para ter uma proposta pedagógica que contemple, na realidade, os temas discutidos?
c) Como educadores que somos (Agente I, II, professores, pedagogos, direção e demais integrantes da escola), como tratamos desses assuntos no cotidiano escolar?
d) Estamos preparados para assumir um papel de esclarecedores do tema?
e) Podemos levantar esses questionamentos com nossos alunos?
f) Como faremos estas mudanças, considerando que estamos preparados para a discussão sobre gênero e sexualidade.
g) Qual o papel de cada um dentro da escola?
h) Quais as condições que existem em nossas escolas em se tratando de gênero e sexualidade?
i) Quais os trabalhos já realizados em nossa escola?
j) Quais adaptações poderemos fazer?
k) Como lidar com situações novas no cotidiano da sala de aula, no pátio, na quadra, ou as que os alunos trazem de casa?
l) Se surgirem situações “diferentes do que estamos acostumados”, como reagiremos a elas?
Bom trabalho!
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REFLEXÕES DA EQUIPE
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REFLEXÕES DA EQUIPE
O
gênero surge como uma categoria para ampliar o acesso das mulheres a direitos que
lhe eram negados (década de 1960), porém ao se pensar em gênero também pode se
aplicarar lutas de vários grupos em busca de suas identidades, sem se limitar
apenas ao lado biológico, mas sim ampliando às formações sociais de construção
dos sujeitos homens e mulheres, sem se altera características masculino e
feminino como sendo algo imutável, é válido assim desnaturalizar essas
concepções abrindo espaço para a liberdade individual de direitos de todo
cidadão.
Tendo
em vista que no seio escolar as diferenças dos indivíduos são mais latentes, e
os comportamentos são analisados e comparados frequentemente, esses direitos
individuais tendem a ser mais suplantados, em vista do coletivo.
No
que cerne a prática pedagógica, o profissional da educação tem de voltar seu
olhar para o indivíduo, defendendo o direito de o mesmo ser como é, sem pensar
em verdades imutáveis, comportamento patrão, e sim olhando o indivíduo de
maneira única. Ou seja, o menino não tem que seguir o comportamento dos outros
meninos, nem a menina tem que usar as cores de roupas das outras meninas, e
vice-versa, assim cada um em suas características sexuais, sociais e culturais,
têm o direito de vivenciar suas experiências como lhes é mais pertinente, e que
corrobore de fato para o seu amadurecimento enquanto ser humano.
Neste sentido, embora abordados na singularidade, sexo e gênero
corresponde a conceitos diferentes.
O sexo é um dado biológico, o gênero é uma questão cultura.
A escola deve apropriar-se de novas práticas pedagógicas, contribuindo
com uma educação cidadã e libertadora que contemple as questões sexuais, a
diversidade e os direitos de cada um.
Mais fácil falar, o que na verdade é difícil fazer: nem todos os
profissionais da educação têm facilidade para trabalhar com o tema, em função
dos princípios morais e religiosos inerentes às práticas pessoais. Isso não é
diferente da família, onde a resistência ainda é maior.
Uma boa forma de
mudar este cenário e refletir sobre o assunto e buscar o domínio do assunto,
desfazendo-se das velhas crenças, onde a mulher é retratada de forma
preconceituosa e inferior.
A sociedade impõe
padrões que limitam o ser humano no seu desenvolvimento integral, gerando
discriminação e preconceito. Se a escola reproduz este conceito, maximiza o
problema, gerando mais conflitos.
A abordagem dessa
temática é emergente para o desenvolvimento de ações concretas no espaço
escolar, como o enfrentamento à violência, ao preconceito e a discriminação
contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs).
Neste sentido,
ressalta-se que o combate a homofobia deve ser pautado nas escolas, a fim de
promover o desenvolvimento de práticas que consideram o respeito à diversidade
aos direitos humanos.
A partir dessa
perspectiva de valorização da igualdade de gênero e de promoção de uma cultura
de respeito e reconhecimento da diversidade sexual é que se visa a transformar
rotinas escolares.
E o ponto de partida
é o professor, contemplado com cursos para que venham subsidiar atitudes
coerentes para se proceder a inclusão.
Sabendo-se que a família é uma instituição responsável pela educação da
criança é importante lembrar que esta e a sociedade oferecem base para que cada
pessoa adote um referencial diante da sexualidade.
Sexo e sexualidade são temas ligados à vida, gerando
dúvidas, polêmicas, debates, discussões e questionamentos que precisam ser
tratados de maneira franca, simples e sem constrangimento.
Há a necessidade de entender que a sexualidade não se restringe
ao ato sexual, pois envolve sentimentos e nos motiva a procurar o
contato físico e afetivo.
Considerando que a sexualidade é entendida de diferentes formas, é preciso que a instituição escolar organizem seus currículos e projetos educativos, no tocante a educação sexual de maneira conscientizadora sobre regras e procedimentos, e não como reprodutora da violência sexual.
Na escola, a implementação de ações com vistas à
promoção de equidade de gênero e orientação sexual e ao enfrentamento ao
sexismo e à homofobia encontra respaldo nas propostas de ações governamentais
relativas à educação, conscientização e mobilização contidas no Programa
Nacional de Direitos Humanos ll (de 2002), Plano Nacional de Políticas para as
Mulheres (2004) e no Plano Nacional de Educação em Diretos Humanos (2006)
gestados a partir de lutas e transformações que receberam maior impulso desde a
promulgação da Constituição Federal de 1998. Considerando que a sexualidade é entendida de diferentes formas, é preciso que a instituição escolar organizem seus currículos e projetos educativos, no tocante a educação sexual de maneira conscientizadora sobre regras e procedimentos, e não como reprodutora da violência sexual.
Observa-se que a
legislação está posta, no entanto temos uma longa caminhada a percorrer para
que os direitos sejam conhecidos e respeitados.
Referências
LUZ, Nanci S. da; CARVALHO, Marina Gomes; CASAGRANDE, Lindamir Salete. Construindo a igualdade na diversidade: gênero e sexualidade na escola. Edição: UTFPR, Curitiba, 2009.
P. 21 a 24 e 38 a 43
Vídeo: Educação para a sexualidade, equidade e gênero ( Partes: II ). Disponível em: http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=3HckRkBZT7Y&NR=1 . Acesso em 25 de ago. de 2012.
Vídeo Globo Educação: Diversidade sexual na escola (parte I) . Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=CKcFSD-Sx4o . Acesso em 25 de ago. de 2012.
Vídeo Globo Educação: Diversidade sexual na escola (parte II) . Disponível em: http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=fmAQxfA6nLA&NR=1 . Acesso em 25 de ago. de 2012.
Vídeo Globo Educação: Diversidade sexual na escola (parte III) . Disponível em: http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=5FZKI8rACh0&NR=1 . Acesso em 25 de ago. de 2012.
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